Os perdidos que a gente dá e Caraca, quem é essa pessoa?!?
Outro dia eu estava pensando sobre as respostas que a gente dá automaticamente para as pessoas que a gente não quer dizer "não". (Como assim?) Calma, eu explico. Sabe às vezes, quando pessoas nos chamam ou a programas de índio ou para aqueles lugares que não temos/estamos com a mínima vontade de ir? (AAAAAhh. tá. ) Então. Acho que os que eu mais ouço são "então, se der eu passo lá!" (Né, Guga?). Analisemos essa resposta: "Se der" é uma coisa tão abrangente que dá até desânimo e quando a pessoa diz isso ela, na verdade, diz: "Não tive tempo de inventar uma desculpa agora, mas amanhã eu te conto pq não fui." (Eita! Uma minha me disse isso uma vez... e nem apareceu depois. Ela me disse que a avó dela tinha ficado doente e... EI!). Tem também aquela clássica desculpa "Vou só dar uma passada em casa e a gente se encontra lá!", que geralmente significa: "Cara, se AQUI tá um porre, imagina lá!" ou "Acho que 4 horas com vcs já foi o suficiente." ou ainda "Não tive tempo de inventar uma desculpa agora, mas amanhã eu te conto pq não fui." Isso sem contar o "Poxa, até tava afim de ir mas tou sem dinheiro/quebrado/doente/cansado/de castigo/bêbado demais/(insira sua condição aqui!)". Mas a dica que dou é: Não use duas dessas combinadas... dá na cara demais! (Nem se eu usar tou sem dinheiro E bêbado?) Tá, talvez cole. E vcs, quais desculpas prévias vcs usam?
Aí chega o dia seguinte... hora de dar a desculpa-que-você-não-tinha-inventado-mas-agora-já-deu-tempo. Dentre as minhas favoritas estão: "Ué, eu até dei uma passada lá, mas nem vi ninguém e fui embora" ou "Ué, era ontem? Achei que vcs tavam marcando pra hj" ou ainda "Pow, entrei numa briga com meu pai/irmão/tio/o porteiro/minha mãe/irmã/tia/filha/(insira seu ente querido aqui) e por isso não pude ir". Isso sem contar os problemas tecnologicos, onde "quebrou o carro/celular/elevador/relógio de cabeceira/banco central/barco/avião/(insira seu aparato tecnológico defeituoso aqui), e por isso fiquei preso/sem noção do tempo." Entre pessoas íntimas ainda rola o tal do "Pow, a (o) ficante/peguete/namorada(o)/tico-tico-no-fubá/dona encrenca/(insira seu caso, cônjuge ou pessoa que vc curte aqui) ficou carente, api tive que dar aquela assistência, sabe como é, né? (seguido por risadinha marota)". Vc já usou essa, né? (Hmmm. agora vc me pegou!).
O engraçado é que a gente fala essas coisas simplesmente para não magoar ou chatear as pessoas em volta da gente, como se nossa presença fosse de fato tão importante, tão imprescindível, que só um contratempo enorme justifica a nossa ausência. E, na boa, é meio chato dizer "Não tou afim de ir com vc" ou "Esqueci de vc pq tava jogando video-game/batendo papo/fazendo nada/(insira sua atividade aqui) com (insira seu parceiro(a) aqui)", pra quem a gente gosta. Mais uma vez, "natureza humana", eu digo! (E mais uma vez eu digo: Quanta besteira!)
Numa mudança estarrecedora de assunto, mas num terrreno parecido, ontem estava batendo papo após a dança de salão, e um grande amigo meu, Anderson me deu a segunda idéia pro post de hj. (Valeu, cara!) (é, valeu mesmo, pq se não fosse vc, não tinha post hj!) Sabe quando vc encontra aquela pessoa, que te conhece pelo nome, sabe da sua família, mas você NÃO TEM A MÍNIMA IDÉIA DE QUEM SEJA? O que dizer? Quando é numa roda de amigos, dá sempre pra perguntar pra outra pessoa mas e quando é no 1x1? Dá sempre pra sermos práticos e usar de toda a nossa etiqueta pra dizer "Desculpe, mas eu não lembro de onde te conheço.", como esse amigo meu faria. (O Anderson? Acho que ele seria BEM mais bruto!). Mas nunca é assim. A gente tem (mais uma vez), a mania de não querer magoar a pessoa, sem nem saber se isso a deixaria chateada ou não. Já teve um caso comigo que tive que puxar do fundo da cartola uma excelente tirada! Segue o flashback: (Caraca, tá tudo ficando embaçado e em itálico!! Achei que não tinha isso em flashback de blog!!!)
Estava eu no metrô e senta-se ao meu uma colega que me chama pelo nome. Eu olho pra ela e penso: "Cacete! Quem é essa?" E começa o papo vazio da minha parte: "Como está a vida?", "Já formou?", essas coisas. Ela demonstra ter um conhecimento enorme da minha vida, pergunta sobre minha namorada a época (bjo, Baby.), alguns amigos meus, o povo da facul, o q já me dá a dica que é do CEUB que a conheço. Depois de um tempo ainda tentando lembrar algo, eu noto que ela usa o uniforme de um banco, que eu (sabe-se lá por que) lembro já ter entrado lá e o crachá do povo me chamou à atenção por parecer ter um chip ou algo assim. Como quem não quer nada, eu pergunto a ela sobre esse crachá. Ao receber a confirmação da existencia dele, peço, dando um tiro no escuro, pra dar uma olhada. Ela diz "Claro!", e me passa a identificação. Nesse momento, o metrô pára, eu me levanto e digo: "Abração, ISABELA, excelente te ver!", e saio contente sem ter cometido a gafe.
(ZZZZzzzzz.. ÃHN?!? Acabou o flashback? Ufa... ). E chega de escrever, né?
Abraços a todos!
P.S.: Mais uma vez, obrigado, Anderson!
P.P.S.: Tou pensando em resenhar algum filme. O que vcs acham?
P.P.P.S.: Idéias pra post: Conselhos sobre relacionamentos, Tribos de Brasília, Acabaram os desenhos animados bonitos, Metrossexuais, Dança de salão, Música, Plutão anão. Alguém opina? Pode votar em dois
P.P.P.P.S.: Yara, valeu pela foto do cara "invisível". Sbrubbles!